22 maio, 2007

Sincronicidade

"De repente, começa a chover em sua horta. A vida se torna uma inesperada e deliciosa cadeia de coincidências felizes. Ou então, pelo contrário, uma incômoda seqüência de azares: você bate o carro, tromba nos amigos,se arrebenta no trabalho. Má vontade do destino? Dentro de umavisão Junguiana de coincidência, há uma forma de viver que dá sorte. E outra que atrai os desastres..."- Por Doucy Douek


...Ao estudar as coincidências, Jung chegou a conclusão de que elas não são tão casuais como parecem, e deu ao fenômeno o nome de sincronicidade...

...À luz da teoria da sincronicidade, fica sempre muito relativo falar em mera coincidência, puro acaso. Correto seria dizer que de alguma maneira produzimos energias tanto para nossas melhores coincidências como para nossas piores ações. E aquilo que chamamos de sorte ou azar está mais ligado ao nosso estado interior do que a um destino caprichoso sem rosto.

Como aprender a ter sorte? Preparar-se para sincronicidades felizes. Aprender a ter sorte. Será isso possível? Como mobilizar energia para que a grande rede da vida se teça a nosso favor, para que o mundo à nossa volta não se torne uma ameaçadora teia de azares? Aqui não há receitas. Mas eu diria que certa sincronicidade interna, certo "estar bem consigo mesmo" tende a produzir coincidências felizes.

Pessoa sincrônica é aquela que tem suas necessidades internas alimentadas pela realidade exterior. Ela se conhece bem, sabe o que quer, caminha na direção do que precisa e assim cedo ou tarde, a vida se move a seu favor. Ouvir bem seus desejos é fundamental para uma fiel relação de energias com a vida. O que a gente de fato quer, nem sempre corresponde àquilo que a gente pensa que quer.

*Doucy Douek é Psicóloga clínica, há mais de 25 anos, com especialização em Psicoterapia pela PUC-SP. Facilitadora Certificada em Respiração Holotrópica pelo Grof Transpersonal Training. Pioneira na introdução desta abordagem no Brasil.

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